Novo ano, velhos hábitos
Não espere nada de 2025, conserve os bons hábitos e viva
Todo ano é a mesma coisa. Uma série de planos e desejos criados sob as reflexões do que ocorrera naquele ano. Se as coisas saíram como previstas, expectadas ou se foi, mais uma vez planos que fracassaram.
Independente dos resultados, o que é importante mesmo são os novos planos para um novo ano, de novos resultados com a mesma e velha pessoa.
Tudo isso, claro, em um futuro bem distante.
Ninguém que fracassou inúmeras vezes nas mesmas coisas planeja novos resultados
O objetivo de dezenas de brasileiros é conseguir emagrecer. O.k., é justo! Você come igual a um porco, engorda, fica flácido, não consegue ver mais o próprio pinto e quando chega o “verão” percebe milagrosamente que precisa não só emagrecer, mas ficar “no shape”.
Mesmo que ninguém explique ao certo o que venha a ser “ficar no shape”,
Talvez isso explique o fenômeno de que na primeira semana do ano as academias estão lotadas.
Academia, alface, creatina e Coca Zero não farão milagres.
Aliás, não sei nem porque estou escrevendo isso. Estou obeso. Contudo, em justificativa da minha própria hipocrisia, tenho a dizer apenas uma coisa: o desejo de emagrecer é também um desejo do meu coração.
Isso não é sobre emagrecer
Percebo que estou mais perto de perder peso do que nunca. Porque não é só o peso por si mesmo. Não são os músculos por si mesmos. É tudo aquilo que deixa mais pesado: uma alimentação ruim, vícios ruins, sono ruim, um autocuidado ruim.
Quando você decide romper com as coisas, pode ter certeza, dará tudo errado!
As coisas vão acontecendo no ordinário, no café-da-manhã, no almoço ou até mesmo no jantar. Você não programa a dieta para a segunda-feira. Simplesmente, se você comeu um Big Mac, você não vai comer mais nada, vai pra casa, faz uma panela de arroz, cozinha três ovos, pesa sua comida e este será o seu almoço.
As coisas ruins e boas que acontecem na sua vida, não são frutos dos seus planos. Ainda que seja importante planejar, também é o executar. Daí provém os bônus e os ônus da vida.
Entre todas essas coisas, mudar o que é necessário para que você viva.
Preserve o que é bom, elimine o que é mau e continue caminhando
É por isso que preservo o hábito de escrever. Não porque penso em faturar milhões de reais ou ser reconhecido por isso. Pelo menos, não mais.
Escrevo porque é isso que sei fazer. Como sei que sei fazer? Não sei, mas quando sento diante de uma tela e um teclado, quando esctou com papel e caneta… seja qualquer ferramenta que permita com que as coisas invisíveis que pertubam a minha mente tomem matéria em um conjunto de códigos.
Não é sobre a escrita em si, também. É o escrever.
Em 2025 não posso esperar muitas coisas a não ser isso: manter comigo o velho hábito de escrever.